Recomendação: O Quarto de Jack - 2015





Em uma das minhas andanças na internet eu me deparei com um site onde falava sobre a atriz Brie Larson. 
Larson contou que estava sofrendo com uma depressão profunda, mesmo no período em que o filme(O Quarto de Jack) estava sendo produzido. A atriz contou que não sabia lidar com a fama, com a exposição, que não gostava de ver a sua vida inteira sendo exposta e sendo comentada por todos. Ela recebeu uma grande ajuda de Jennifer Lawrence e Emma Stone, que a apoiaram nos momentos difíceis e hoje são grandes amigas.

“Naqueles tempos difíceis, podia falar com elas sobre tudo que estava acontecendo comigo e sabia que ia ser compreendida, pois já tinham passado por aquelas mesmas experiências. Aquele apoio e aceitação foram tudo para mim. Fui educada em casa, então não tinha amigos com os mesmos interesses que eu, e por isso achei tudo aquilo absolutamente incrível.”

Para quem não sabe, Brie Larson foi premiada em 2016, com o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em O Quarto de Jack(Room).
Lendo tudo isso fiquei bem curiosa a respeito da atriz que já havia ganhado a minha admiração em Capitã Marvel e do próprio filme, que parecia ser bem intenso.

O Quarto de Jack (originalmente Room) é um filme de drama baseado no livro de Emma Donoghue.
O filme conta a história de uma mãe dedicada, Joy(Brie Larson) e seu filho Jack(Jacob Tremblay).
Sem rodeios o filme vai direto ao assunto, tudo já começa bem intenso e as vezes você acaba esquecendo que tudo aquilo é um terrível "pesadelo".

É um filme bem diferente do que eu geralmente costumo assistir. Nele ficamos presos a maior parte do tempo na visão de uma criança, passamos a enxergar o mundo como ela "acredita", como lhe foi ensinado.
Dando valor as coisas simples da vida e vivendo praticamente em um mundo imaginário, repleto de sonhos, onde muitas vezes não se consegue distinguir o que é sonho ou realidade.

Joy e Jack vivem isolados em um quarto completamente fechado, onde ninguém pode ouvi-los e a única luz natural que entra no quarto vem de uma claraboia. Mãe e filho são mantidos em cativeiro, completamente isolados de tudo e de todos. O único contato que eles tem com o mundo exterior é a visita todas as noites do Velho Nick(Sean Bridgers), que é o próprio sequestrador.

Joy tenta de todas as formas manter a sanidade naquele quarto, sendo submetida a diversos tipos de humilhação para conseguir até mesmo a próxima refeição para o seu filho. Jack acabou de completar seus 5 anos e sua "Ma", como ele a chama, tenta manter aquele pequeno ambiente o mais agradável possível para os dois, vivendo todos os dias a mesma "rotina", e a cada dia que passa a curiosidade do pequeno Jack se torna ainda maior.

Entre idas e vindas e muito desespero, Joy começa a contar a verdade para Jack, começa a explicar o que realmente estão vivendo, na mente da criança não existe nada "lá fora". Ela já havia tentado outras fugas, mas precisa tentar de novo, precisava pensar no seu filho, então, começa a elaborar um plano arriscado de fuga, mas que pode ser a única salvação do seu filho.
E se tudo desse certo, o pequeno Jack teria que conviver com algo ainda mais assustador para ele, "o mundo real", o desconhecido.
O filme nos mostra o que uma mãe é capaz de fazer para proteger seu filho, um amor incondicional, um filme com uma grande carga emocional.