Crimes da vida real que foram adaptados para livros.





Liu Yongbiao - Chinês
Liu Yongbiao e seu cúmplice foram condenados à morte por assassinar quatro pessoas em um hotel. O crime aconteceu há 20 anos e serviu de inspiração para escrever um de seus romances.
Após ser preso, ele disse a uma emissora de TV que realmente se inspirou nos crimes que cometeu em 1995 para escrever as suas obras e que uma de suas vítimas foi uma criança de 13 anos.



Foi comprovado que Liu e seu cúmplice(Wang), mataram com o principal objetivo de roubar os proprietários do local, o que acabou saindo do controle e tiveram que matar as outras pessoas para encobrir os assassinatos.
Quando a polícia foi até a casa de Liu, ele os recebeu com a frase: “Estava esperando por vocês todo esse tempo”.
No prefácio de um de seus romances "A Culpa Secreta(2010)", Liu parece confessar seus crimes:
"Quero escrever um romance sobre uma bela escritora que cometeu uma série de assassinatos e o caso ainda não foi solucionado."
Liu deixou uma carta para sua esposa, onde confessa os seus crimes. "Agora estou finalmente livre desde tormento."


Richard Klinkhamer em 1991. Foto: Karel Zwaneveld / Reuters
Richard Klinkhamer - Holandês
Em 1991, a sua esposa desapareceu de sua casa sem deixar rastros e ele ficou como o principal suspeito, mas não ficou preso por falta de provas.
Em 1992, Richard começa a escrever um livro "Quarta-feira, Dia de Almondegas de Carne", baseado em sua vida.



No livro, um homem contava como matou a sua esposa e escondeu o corpo e ainda compartilhava sete dicas de como poderia ter se livrado do cadáver. O manuscrito foi recusado por várias editoras, por ser muito "macabro". Em 1997 Klinkhamer vendeu a casa onde morava com a sua esposa(desaparecida) e mudou-se para Amsterdã.
Em 2000, os novos moradores da casa resolvem fazer uma reforma no jardim, foi aí que descobriram restos mortais de Hannelore. Após exames ficou constatado que a arcada dentária pertencia a esposa desaparecida e Richard foi preso logo em seguida, onde confessou o assassinato.



Fonte:
Theguardian
Publicopt